Resumo da Notícia
- Médicos erram sexo de bebê no Distrito Federal
- Menino é registrado como menina e revolta família
- A confusão se deu devido a uma má formação na região intima da criança
Erros médicos acontecem com mais frequência do que se imagina. Recentemente, uma família do Distrito Federal processou uma equipe médica e o plano de saúde, que foram condenados a pagar R$ 90 mil para os pais após errar o sexo do bebê.
Uma má formação na genitália do recém-nascido fez com que uma médica obstetra, uma enfermeira e uma pediatra atestassem aos familiares que o sexo do recém-nascido era feminino após exame físico, realizado no pós-parto.
Quando os pais perceberam algo estranho, o médico informou que o inchaço na região íntima era normal, tendo em vista o parto prematuro e disse que, em dois meses, o órgão estaria normal.
Sem questionar, a criança foi registrada como menina. Foram vestidos, laços e sapatos. Contudo, ainda restavam dúvidas e ao consultar um novo médico constatou-se a deficiência e características genéticas do sexo masculino no bebê. Um exame de sangue também mostrou o nível de testosterona abaixo do normal e, em ultrassonografia, foi constatada a presença de testículos, sem qualquer estrutura feminina na região pélvica.
A família procurou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que considerou o pedido e fixou a indenização. Entretanto, a defesa ainda pode entrar com recurso. A criança foi submetida a três procedimentos cirúrgicos e hoje vive com o órgão genital normalmente.