Resumo da Notícia
- Na última terça-feira (16), um bebê foi baleado na testa pela polícia do Texas, Estados Unidos;
- A criança teve parte do crânio removido, mas sobreviveu;
- Ainda assim, a mãe garantiu que pretende abrir um processo contra os oficiais.
Na última terça-feira (16), um bebê foi baleado na testa pela polícia do Texas, Estados Unidos. A criança teve parte do crânio removido, mas sobreviveu. Ainda assim, a mãe garantiu que pretende abrir um processo contra os oficiais – a quem a mulher acusou de racismo.
Em uma coletiva de imprensa, Daisha, a mãe do bebê de 19 anos, desabafou: “Meu bebê não merecia isso”, disse. “Meu bebê não merecia ser baleado. Principalmente não pela polícia”, começou a matriarca.
Tudo aconteceu, quando a jovem estava em um posto de gasolina com seu filho em uma cadeirinha de bebê no banco de trás do seu carro e um homem armado, que era perseguido pela polícia, tentou tirá-la do veículo.
Neste momento, um dos policiais abriu fogo, na tentativa de atingir o fugitivo e acabou acertando o bebê. No entanto, o advogado da família avaliou a situação como um caso de racismo. “Eles sabiam que ela estava no carro”, disse a defesa.
“Eles atiraram mesmo assim, sabendo que ela estava no carro. Agora nos Estados Unidos, falamos muito sobre como – quando se trata de afro-americanos – a polícia atira primeiro e faz perguntas depois. E eles não fazem isso com outros cidadãos”, acusou a defesa.
Ainda aos jornais locais, o advogado disse que o processo será aberto eminentemente. E concluiu: “Você não atira a menos que saiba qual é o seu alvo. Isso não é um filme. Isso não é um programa de televisão”.